Desde o início da pandemia de covid-19 que aumentou o consumo de resíduos descartáveis, nomeadamente os ligados à protecção individual, como as luvas e máscaras. Sintra quer arranjar uma solução para esta questão ambiental: a reciclagem de máscaras.
Passou a ser comum ver estes resíduos no chão da rua ou nas praias, mas uma só máscara pode levar até 400 anos a decompor-se e contamina o ambiente no processo.
O Município de Sintra juntou-se à start-up To Be Green, da Universidade do Minho, para reciclar máscaras cirúrgicas e de tecido usadas. A recolha vai ser feita em contentores específicos colocados em escolas, IPSS, juntas de freguesia e nas instalações dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) e inicia-se em algumas freguesias.
As máscaras vão sofrer um período de quarentena e um procedimento de desinfecção. O tratamento das máscaras cirúrgicas será feito em instalações especializadas para o efeito, obtendo como material final o polímero – um plástico resistente que pode ser aplicado para diversos fins. O tratamento das máscaras reutilizáveis será feito pela To Be Green, especialista na valorização do desperdício têxtil.
Esta é uma iniciativa piloto para ajudar o ambiente, mas também para sensibilizar a população para o desperdício, o incorrecto descarte das máscaras e a necessidade de mudar comportamentos.